Caramba, já faz 10 anos que fiz meu primeiro podcast! Em 2007, eu estava pirando em música eletrônica e aprendendo a fazer umas mixagens, bem tosquinhas, em casa. Aí resolvi gravar e pôr no ar. Nesse mesmo período, eu estava pirando (também) na banda Soulfly, projeto do Max Cavalera pós-Sepultura. Aí juntei tudo, criei o DJ Soulflyer, gravei minhas mixagens e pus no ar, no podcast do DJ Soulflyer. Ainda tem uma ou outra edição no ar lá no Podomatic.
Esse troço de podcast se mostrou uma boa opção e acabei fazendo vários outros, que estão aqui na página Podcasts: O Outra Versão (premiado!), Sambarbudo e Radiofobia (nesse eu fiz apenas algumas participações, mas também foi premiado).
Agora, 2017. O streaming dominou a música e se mostra não apenas como o presente, mas como o futuro do mercado. Spotify, Deezer, Apple Music, TIDAL… todas essas ferramentas já representam boa parte da grana da indústria musica e a tendência é de subida. A música está ao alcance, apesar das polêmicas que se referem à monetização do trabalho do artista – polêmicas que sempre vão existir, independentemente do sistema vigente.
Mas como o podcast esteve fora dessa todo esse tempo? Não sei, só sei que as ferramentas já existem no Brasil há pelo menos um ano e ninguém usou. Então, só não cravo por pura falta de pesquisa, mas pode ser que esteja no ar o primeiro podcast distribuído via streaming no Brasil: O Boteco do Marcos Lauro!
A ideia é falar de música de forma descontraída e com álcool, sem censura e, principalmente, sem preconceito musical. O primeiro programa, pra você ter ideia, tem de Roberto Carlos a Sandy & Junior, passando por Gretchen, Wilson Simonal e Antonio Marcos. O tema é: artistas brasileiros que cantam em outras línguas além do português.
O Boteco do Marcos Lauro é distribuído pela ONErpm para Spotify e Deezer e atualizado toda sexta-feira. Para ouvir, um único link.
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